Informes:
Larissa: Conta que no sábado houve um CR DCE, no qual se decidiu uma mobilização presencial na Av Paulista para demonstrar a ciência da comunidade universitária em relação aos cortes orçamentários. Foi aprovado também que os CAs do DCE vão apoiar criticamente a chapa 3 (com ressalvas), e que vai ser enviado um documento com as demandas estudantis para as chapas, para que elas assinem em comprometimento. O CAPB se absteve da votação, uma vez que ainda não tinha sido votado em RO o posicionamento específico do nosso CA, o que será feito na reunião de hoje.
Chau: Coloca alguns pontos em relação a legitimidade do espaço enquanto deliberativo. Colocou que foi tirado um calendário de mobilização frente os cortes dado o vácuo deixado pela gestão do DCE de não estar comparecendo no Conselhos Representativos do DCE. Foi tirado um calendário para CR DCEs mensais (2ª semana do mês) com divulgação aberta e ampla. Sobre a reitoria, foi feito apoio crítico a chapa 3. CAPB se absteve pois não discutimos. Vai ser elaborado uma carta de compromisso para a chapa 3 e se a chapa 3 se comprometer com o que as entidades propuserem será feito um apoio crítico. A carta vai ser construída numa reunião das entidades no próximo final de semana. Precisamos levantar os pontos enquanto CAPB para ler para a reunião
Fernanda: Completa falando que a decisão não foi do DCE, mas sim do Conselho Representativo, que é um dos espaços do DCE no qual ocorrem discussões deliberativas. A gestão do DCE não se manifestou sobre o assunto. Comenta que o panorama dos outros campi são bem diferentes do campus São Paulo, uma vez que a visibilidade das chapas muda um pouco em relação aos campi.
Pautas:
Eleições reitoria
Respaldo do CA para certificados para CLEV
Validação de certificados pela CLEV
ROEx da DENEM
Reunião dos CAs - PAUTA ADIADA
SIMESP
Extensão do GT até o fim das eleições - PAUTA ADIADA PARA RE
Pauta eleições reitoria
Fernanda: Contextualiza que está ocorrendo o processo de eleições para a reitoria, e que esse processo está acontecendo de forma diferente nesse ano, que consiste na consulta à comunidade acadêmica, formando uma lista tríplica de 3 chapas, e a partir dessa lista o governo federal nomeará qual assumirá a reitoria. Em duas chapas os candidatos fazem parte do campus São Paulo, somente a chapa 3 tem candidatos de campus fora de São Paulo (São José dos Campus)
CHAPAS:
Chapa 1 - Fazemos Unifesp
Chapa 2 - Autonomia com integração
Chapa 3 - Um novo tempo : descentralizar, democratizar, transformar
Mariana: Contextualiza que apoia a chapa 3, aponta que a turma 88 teve uma reunião com eles por meio de uma professora (Beth). Coloca que a chapa 3 tem um enfoque grande na permanência estudantil. Coloca que tem uma defesa do financiamento público. Colocou que perguntou sobre parcerias público privadas e que a chapa demonstrou compromisso com orçamento público. Colocaram propostas sobre questões de assédio moral com canal de denúncias, acolhimento. Como o reitor é de São José, ele comentou que os sistemas da unifesp são muito ruins e que há uma proposta de integrar uma reformulação desse sistema junto aos cursos de graduação de sjc
Fernanda: Coloca que as 3 chapas trazem visões bem diferentes, mas que nenhuma delas se coloca de forma muito combativa em relação aos cortes e desfinanciamentos. Coloca também que nenhuma das 3 chapas nega as parcerias público-privadas, mas que em uma, especificamente, isso é colocado como solução às questões de permanência e como algo inovador e imprescindível para a universidade no momento. Menciona que as parcerias público-privadas tiram a autonomia universitária, permitem que a iniciativa privada dite quais assuntos são mais lucrativos de serem estudados, por exemplo. A chapa 3 coloca como possibilidade a iniciativa privada como alternativa a certos quesitos, como extensão. Entende que, com ressalvas, a chapa 3 é a mais avançada em relação a alguns pontos, como políticas afirmativas, gestão participativa dos orçamentos (a ideia de que o orçamento passe pela discussão nas entidades estudantis, e que não fique mais restrita aos conselhos). Coloca como importante que o CAPB também manifeste apoio crítico à chapa 3, acompanhando as entidades estudantis em geral, como ficou manifestado no CR-DCE.
Fernanda: Traz para discussão a conjuntura das eleições para reitoria e a questão dos interventores. Consiste na situação em que a indicação do governo federal não respeita a consulta pública. Coloca como isso fere a democracia e autonomia universitária, que já são frágeis e restritas. Acha que é importante discutirmos a importância de que, enquanto entidade, nos posicionemos em relação à posse do reitor eleito, e não dos interventores. O ADUnifesp fez um documento para as chapas assinarem em comprometimento com a democracia universitária, no qual declaravam que, caso a determinação do governo não siga a consulta pública, a chapa retiraria sua candidatura. Somente a chapa 2 não assinou esse documento, declarando que, se fosse nomeada como interventora, se manteria no cargo e não retiraria a candidatura.
Isaac: Pergunta em que situação está a discussão nos grupos das turmas em relação à eleição.
Chau: Comenta que na turma 87 basicamente só há divulgação da chapa 2, divulgando vídeos e chamando para reuniões. Recentemente, a chapa 1 chamou para reunião. Coloca que enxerga dentro da sua turma uma preferência pela chapa 2.
Vitor Gabriel: Colocou que ouviu as falas sobre a chapa 3 e que acho muito bom. Colocou que abriu o programa e que achou bastante interessante o ponto específico sobre cursinhos populares. Coloca que tem muito receio com a chapa 2 e posições e que por isso acha que independente de haver um apoio integral. Coloca que tem muito afeto pela professora Emília mas desde que no debate houve uma resposta bastante ruim em relação à democracia universitária. Colocou também que a fala em que não concordou com o future-se, mas que tem alinhamento com algumas questões colocadas foi bastante problemática também e que essas coisas o afastaram. Critica o uso do nome do autonomia sendo que é uma chapa que tem somente pessoas da EPM. Coloca que atualmente está apoiando a chapa 1 mais pensando que existe uma maior possibilidade de disputar.
Chau: Coloca que muitas pessoas têm uma aversão à chapa 3 porque ela não é composta por ninguém do campus São Paulo. Gostaria de refletir sobre o porque as pessoas não cogitam a chapa 3 por essa razão, pergunta se as pessoas entendem que isso prejudica. Comenta sobre a questão que muitas pessoas apontam sobre a decisão estar entre a chapa 1 e a chapa 2, entende que só pelo fato de a chapa 2 não assinar o compromisso com a democracia, já é demonstrada a importância do nosso voto para não reforçar um projeto político do governo.
Mariana: Comenta que sobre esse ponto da chapa 3 não ter alguém do campus São Pulo, coloca que isso não é algo que deixa a EPM prejudicada já que a EPM é a vitrine da Unifesp. Então essa preocupação não haveria. Sobre o campus São Paulo, colocou que a proposta é deixar a gestão do HSP descentralizada e deixar isso para quem de fato entende que é as lideranças do campus São Paulo. Coloca propostas de aumentar a autonomia do campus São Paulo.
Fernanda: Complementa que a proposta da chapa 3 em relação ao HSP ocorre porque existe uma disputa pela gerência do hospital, e que ficamos reféns da SPDM pelas políticas em relação ao hospital. Comenta que a proposta da chapa 3 afasta mais o HSP da universidade, e que o coloca mais como refém do convênio com uma empresa privada para que ele possa ser usado como hospital universitário. Comenta que a associação da professora Emília com muitos alunos pela proximidade com o voluntariado, por exemplo, também deve ser criticado pela carga de conservadorismo que carrega. Aponta também que a chapa 1, que é a situação, legitima as decisões da reitoria atual que atropelam a permanência estudantil para o retorno presencial, como ocorreu com o quinto ano, por exemplo.
Isaac: Coloca que a etapa consultiva que estamos tendo agora é proporcional, o que dá menos peso ao voto dos alunos, prejudicando que a eleição da reitoria seja democrática da forma como conhecemos. Aponta que a chapa 1, assim como a reitoria atual, acaba burocratizando muitas decisões, travando as questões com base nas verbas e tirando o viés político das discussões. Traz como exemplo o gasto de 500 mil reais com o google, enquanto a alimentação no campus são paulo estava cortada. Coloca que a chapa 2 é a representação da precarização do ensino público no país, com base na defesa de privatização e do discurso ufanista em relação à EPM. Em relação à autonomia do campus são paulo, coloca que o nosso campus já é muito autônomo e já passa por cima de muitas decisões da universidade, e que essa autonomia muitas vezes acaba sendo nociva para os estudantes.
Victor Valsecchi: Traz como ponto o fato de que nos debates, as chapas se vendem muito para os docentes e pouco para os alunos. Entende que seria positivo fazer um debate com as três chapas, em que seja discutido especificamente a questão dos discentes, já que nos debates que já houveram, a discussão ficou muito focada nas demandas docentes. Coloca como importante de ser discutida a questão da participação estudantil nos conselhos, já que a participação dos alunos foi bem insuficiente. Aponta que tem algumas ideias para melhorar essa participação.
Larissa: Coloca que o GT mandou email como capb para as três chapas para a organização do debate mas somente chapa 1 e 3 estavam disponíveis e apenas por 1h e a proposta seria ossos questionamentos como estudantes para o espaço. Propõe que declaremos apoio crítico à chapa 3 e demonstrar o porque do não apoio a chapa 1 e à chapa 2. Porque é importante colocar que não é um não apoio por poucas coisas mas por divergências importantes em relação às pautas.
Rafael Prado: Pergunta se temos alguma ideia ou noção de possíveis resultados da eleição. Coloca que se sente bombardeado por propagandas da chapa 1 e 2, que não conhecia muito bem a chapa 3 e que conhece muito pouco os outros campi, de forma que não tem nenhuma ideia do que vai acontecer e que entende que, dessa forma, a eleição será decidida no CONSU. Concorda com a ideia de declarar apoio a uma chapa e manifestar os motivos, mas pergunta se há alguma forma de entender os possíveis resultados.
Fernanda: Coloca que estamos discutindo as possibilidades de decisão da consulta pública, mas relembra que a democracia universitária é deficitária, e que estamos em um contexto de interventores sendo colocados nas universidades. Dessa forma, o apoio do CAPB a determinada chapa tem um apoio político importante, porque demonstra de forma mais clara o problema da possível intervenção do governo federal. Entende que não devemos apoiar determinada chapa com base na sua possibilidade de ganhar, mas na nossa deliberação em relação aos posicionamentos políticos em si. Pergunta, em termos de encaminhamento, se devemos fazer outro texto de apoio ou só aderirmos ao texto tirado no CR DCE.
Larissa: Responde o Rafa sobre o CR-DCE, já que todos os CAs, naquela ocasião, falavam de forma muito insuficiente da chapa 2, mostrando que, nos outros campi, a chapa 2 aparece bem pouco, é vista de forma negativa e que a decisão fica bem mais entre chapas 1 e 3.
Chau: Coloca que podemos discutir os pontos a serem levados para a carta com as entidades na próxima pauta.
Fernanda: Solicita que os participantes deixem propostas, colocando que talvez nem todos tenham acordo com o documento do CR-DCE.
Isaac: Aponta que a manifestação do CAPB deve deixar claro a nossa crítica à postura da chapa 2 de não aceitar a eleição democrática e aceitar a decisão do governo federal, uma vez que possivelmente essa pode ser uma luta que teremos que travar no futuro.
Encaminhamentos
- Aderir ao texto do CR-DCE e fazer um outro texto próprio do CAPB, colocando os pontos pelos quais não apoiamos as outras chapas (1 e 2). - APROVADO POR CONSENSO
- A elaboração da carta de compromisso para a chapa 3 e apontando os pontos de discenso em relação às chapas 1 e 2 deve ser feita na Reunião Extraordinária que ocorrerá no dia 11/12 - APROVADO POR CONSENSO
Respaldo do CA para certificados para CLEV
Geisi: Para o processo de intercambio pela clev existe uma padronização de certificações de participação em órgãos colegiados, ligas acadêmicas. Algumas atividades precisam do respaldo do CA para serem válidas. Colocam que, portanto, para os certificados serem válidos precisa da assinatura do CAPB.
Chau: Coloca que conversou com a CEV e que foi dito que documentos assinados diretamente pela unifesp não é demandada a assinatura do CAPB
Larissa: Coloca que é importante que as pessoas que vão precisar desses certificados se pronunciem na RO sobre qual é o certificado e para quê será utilizado para que seja validada a assinatura e para que conste em ata.
Victor Valsecchi: Contextualiza a questão afirmando que o DCC era parte do CAPB há algum tempo atrás, assim como os representantes discentes são eleitos a partir de respaldo do CA, por isso a necessidade da assinatura dos certificados. Pergunta se seria possível deixar aprovado que, caso alguém solicite fora da reunião, o GT possa assinar os certificados.
Chau: Coloca que o CAPB e o DCC se reconhecem mutuamente, e que seria importante retomar a relação dessas entidades, e que devemos sim respaldar as declarações do DCC no caso específico dos intercâmbios da CLEV.
Encaminhamentos
- Departamento de Relações Internas deve assinar as declarações do DCC para os intercâmbios da CLEV, no ano de 2020, uma vez que as entidades se reconhecem mutuamente. - APROVADO POR CONSENSO
Pauta ROEx da DENEM (20 e 21 de dezembro)
Chau: Espaço da DENEM onde vai ser votada a gestão provisória, é necessário que o CAPB escolha um representante.
Fernanda: Contextualiza que a DENEM está passando por um processo de gestão provisória, já que não vai ser possível fazê-lo nos moldes comuns, que são presenciais. A proposta da atual gestão é eleger uma gestão provisória online e convocar novas eleições assim que for possível realizar um evento presencial. A ideia hoje é escolher um representante para a ROEx, que homologará a decisão da gestão executiva provisória em âmbito nacional, espaço no qual todos os CAs têm direito a voz e voto.
Encaminhamentos
Departamento de Relações Externas deve respaldar a estudante Larissa Parra para a Reunião dos Órgãos Executivos da DENEM em 19 e 20/12. - APROVADO POR CONSENSO
Pauta SIMESP
Fernanda: Havia uma proposta do SIMESP de fazer um evento para discutirmos sobre o contexto de recém-formados. Estávamos com dificuldades de conseguir uma data, dessa forma, o último contato foi no sentido de participarmos da atividade que o SIMESP fará com a PUCCAMP na quinta feira. No entanto, como teremos espaço de formação no mesmo dia e no mesmo horário, o departamento de relações externas declinará a proposta e buscará outra data.
Estiveram presentes:
Mariana Marioti Prete
João Vitor Chau
Larissa Ribino Parra
Victor Valsecchi
Isaac Batista Costa
Maria Luiza de Andrade
Fernanda Souza Lopes
Carla do Nascimento
Amanda Vieira
Geisiane Cordeiro de Sousa
Camila Santos Lopes
Rafael Silva Prado
Victor Gabriel
Kommentare