ATA RE 26/10
- GT - CAPB
- 27 de out. de 2020
- 2 min de leitura
Na reunião extraordinária de 26/10/2020, às 18h, com pauta única “Chapa Todas as Vozes - DAMAB (PUCCAMP)”, estiveram presentes os estudantes Fernanda Camargo, João Chau, Larissa Parra, Mariana Prete e Rafael Prado. A pauta foi aberta com uma contextualização sobre a reunião realizada em 22/10 da chapa Todas as Vozes com o CAPB, chamada para apresentação das propostas da chapa, buscando um futuro apoio do CAPB nas eleições para o DAMAB, diretório acadêmico da Medicina PUCCAMP.
Os presentes que se reuniram com a chapa trouxeram elementos da conjuntura daquela local, sendo apresentado pela chapa uma falta histórica de transparência e diálogo da gestão do DA com os estudantes, sem construção coletiva e sem uma democracia participativa. Além disso, o DA foi caracterizado como uma “secretaria” da instituição, somente fornecendo repasses e nunca adotando uma postura combativa em defesa dos estudantes, sobretudo os mais vulneráveis (principalmente aqueles que ingressam pelo ProUni) dada a grave deficiência de políticas de permanência estudantil, como restaurante universitário, moradia universitária e que enfrentam uma burocracia extensa e muito particular nessa instituição.
Além disso, foi feito um resgate acerca das mobilizações feitas contra o trote na local, que contou com o apoio da DENEM durante a realização de uma CPI e das sanções às instituições e entidades envolvidas no trote. Por conta desses episódios, diversos estudantes e entidades estudantis adotaram uma postura cada vez mais contrária à DENEM e ao movimento estudantil como um todo, juntamente com a gestão do DA sem abertura e transparência, inclusive munida na época de instrumentos no estatuto que impediam a oposição e a disputa política (e que foram retirados após mobilização estudantil local).
Mais elementos da conjuntura foram apresentados, como a precarização do ensino (baixa contratação de professores, professores sobrecarregados), escassez de atividades de pesquisa e extensão, que lá ocorrem de maneira fechada e “por indicação”, sem um acesso democrático dos estudantes. Além disso, há uma diretoria extremamente conservadora que inclusive questionou a criação de um cursinho popular na região, alegando que isso colocaria em risco o campus.
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