– Vinícius Reis: contextualiza sobre a última assembleia, na qual a gestão foi estendida e comenta sobre a ocorrência dessa assembleia. Entende que ela é possível (após a discussão sobre a sua legitimidade) se todos os presentes entenderem que isso não prejudica a assembleia, o CAPB ou os estudantes.
Teto: 20h Discussão: 19h30 Tempo de fala: 2min
Pauta: possibilidades de continuidade do CAPB
– Vinícius Reis: contextualiza. Comenta sobre eleição da gestão “Me ajude a olhar”, no final de 2018, que deveria durar 1 ano, com semana a mais ou a menos. O ano de 2019 foi extremamente esvaziado e não houve movimentação no final do ano para formação de chapas e eleição, e por isso, ocorreu assembleia que deliberou por estender a gestão 2019 e criar um grupo de trabalho para auxiliar a gestão e viabilizar um processo eleitoral. No final da extensão da gestão, em reunião os presentes entenderam que um processo eleitoral online seria muito prejudicado. Nesse momento de grande demanda, entende que o centro acadêmico é muito importante enquanto instrumento de organização. Como possibilidades, traz, por exemplo, criação de um novo grupo de trabalho, bem delimitado, ou fazer um novo processo eleitoral. – Rafael Prado: sobre o contexto atual, entende que poderíamos seguir com um grupo, até que houvessem eleições. – Vinícius Reis: questiona sobre a possibilidade apontada pelo Rafael.
– Rafael Prado: entende que esse grupo deveria ser um novo grupo, também aberto, mas mais participativo do que o GT atual. Entende que deve ser definido quando as novas eleições irão acontecer. Comenta que suas atribuições devem ser bem definidas, apontando algumas problemáticas do GT atual.
– Larissa Parra: entende que o GT é pouco efetivo porque existem muitas pessoas e poucos de fato interagem/participam, também aponta que é necessário estudar sua legitimidade. Para isso, coloca que deve ser criado um novo GT, como funções e deveres bem definidos para os membros. Comenta que representatividade seria prejudicada em eleições por não conhecer muito bem as pessoas.
– Rafael Prado: sobre o colocado pela Larissa, entende que a ROs serão os espaços de deliberação máximos e que elas serão muito necessárias com o retorno das ADEs, por exemplo, e serão assim até a realização de novas eleições.
– Maria Dino: entende que o GT não foi eficaz por não haver um foco muito bem definido, pela gestão estar esgotada, sobrecarregada, e que assim ficou difícil de contribuir. Coloca que a comunicação é algo que deve melhorar, apontando para o baixo quórum.
– Vinícius Reis: concorda sobre a falta de organização do GT e que pelo tom das falas entende que o caminho seria a criação de um novo GT, bem delimitado e definido, entende a importância da comunicação. Ressalta a importância das reuniões periódicas. Sobre as coordenações, nos distanciamos de vários debates políticos e relação com a instituição.
– Mariana Sousa: sobre a questão da comunicação, coloca que houve reuniões muito cheias e outras muito esvaziadas, entendendo que as pessoas selecionaram quais eram as reuniões importantes, e não em uma importância da participação. Coloca que seria muito importante definir e delimitar o que o CA pode fazer. Gostaria de entender o que um CA ativo poderia fazer nesse momento, na situação que estamos enfrentando, quais seriam as próximas reuniões e decisões que são importantes para os estudantes, assuntos que seriam da alçada de um próximo GT/gestão.
– Ana Zacharias: na sua experiência com outros centros acadêmicos, percebe que eram mais organizados, com cargos e responsabilidades bem definidas. Coloca que não sabia que a gestão estava provisória até agora.
– Chau: sobre a atuação de um CA, dá exemplos como construção de espaços de formação, cobrar a instituição em relação à comunicação institucional e volta do internato.
– Maria Luiza: pensa que hoje a criação do GT é a opção mais palpável. Coloca que a última gestão com o GT falharam na comunicação e na formação política. Sobre o colocado pela Ana, entende que isso foi uma tentativa de incluir as pessoas e inserir elas ativamente no funcionamento do CA. No contexto de esvaziamento, com poucos braços para lidar com as demandas, a atuação do CA vai se enfraquecendo. – Rafael Prado: questiona sobre o que seria função do CAPB e o que seria função dos representantes discentes nos órgãos colegiados, por exemplo. Entende que esse não-entendimento é bem problemático no contexto de esvaziamento, dificultando aquele “quem saber procurar”. – Vinícius Reis: sobre o colocado pela Maria Luiza, concorda que o CAPB é, além de um espaço para os estudantes serem ouvidos, um espaço de construção e discussão política. Aponta que o CAPB não ocupa enquanto entidade, nenhum conselho. Mesmo assim, ele tem o potencial para promover esses debates e permitir que nos organizemos.
– Chau: coloca que essa relação entre o CA e os representantes discentes acontece por meio dos repasses, discussão nos espaços e formação desses representantes. – Ana Zacharias: gostaria de entender melhor a relação entre os representantes discentes e o CA. Comenta sobre o papel dos representantes discentes e se o CA deveria centralizar sua atuação para realmente levar as demandas dos estudantes.
– Maria Luiza: tentando responder, muitas instâncias estão em um nível acima da Medicina. O CAPB não possui a função de centralizar isso, mas trazer esses representantes para debater e agregar na sua representação.
– Vinícius Reis: concordando com a Maria Luiza, um dos papéis do CA é estar a par do que está acontecendo nas instâncias e no bom funcionamento é propiciada a discussão e construção. Coloca que isso deve ser contemplado na possível criação de um novo GT.
– Daniele Passos: voltando à continuidade do CAPB, é favorável a ideia de criar um novo GT aberto, com funções bem definidas, semelhante a uma gestão de fato. Dá alguns exemplos sobre atuações desse novo GT, como posts e vídeos.
– Chau: aponta que seria importante definirmos algum horizonte de tarefas e demandas futuras para melhor estruturar o GT. – Daniele Passos: poderíamos delimitar prazo de funcionamento e reuniões de acompanhamento.
– Mariana Sousas: questiona sobre o papel de cada instância e representantes que foram aparecendo nesse momento. Dentro desse material de comunicação, poderíamos fazer algo para esclarecer isso para os estudantes.
– Ana Zacharias: pede que o novo GT seja amplamente divulgado nos grupos, dado que não conhecia ele. Ressalta as dúvidas do funcionamento institucional.
– Maria Luiza: sobre os certificados de espaços realizados enquanto CAPB, coloca que deve ser definido quem poderia assinar. – Ana Zacharias: entende que seria importante refletir sobre o esvaziamento do CAPB para fomentar a participação dos estudantes.
– Daniele Passos: comenta que isso aconteceu em uma reunião ano passado, mas que não encaminhamos nada dela. Comenta sobre um forms aberto para colher críticas, demandas, sugestões. – Chau: comenta que uma maneira encontrada para aumentar a participação dos estudantes foi mostrar o CAPB como algo a ser construído coletivamente, de maneira aberta.
– Andressa: acha boa a ideia do forms para entender melhor pessoas que estão distantes do CAPB e que não estão participando desse espaço, por exemplo.
– Larissa Parra: concorda com a ideia do forms.
Encaminhamentos:
Proposta da criação de um novo Grupo de Trabalho, construída em consenso: Criação de um novo GT aberto, com divisões em departamentos que seriam: Comunicação: alimentar as redes sociais, montar as artes de divulgação, criar jornais/panfletos do CAPB, manutenção do site do CA, publicações e resenhas políticas, culturais, científicas e sociais de interesse dos estudantes, divulgação de eventos, debates e confraternizações que venham a ser promovidos pelo CAPB, manter relações com a mídia estudantil e popular, buscando uma correspondência e elaboração com ela. Política: construir espaços de acúmulo, debater o cenário político atual Relações externas: manter contato com outros grupos e entidades do movimento estudantil, universitário e dos trabalhadores dentro e fora da Unifesp. Relações internas: promover reuniões periódicas com os representantes (junto com as ROs e os estudantes), colher demandas dos estudantes, manter contato com comissões, câmaras e órgãos universitários, seja à nível EPM, Campus SP ou da Unifesp. Duração: na ausência de eleições, até 6 meses. Direitos do GT: Deliberar as ações dos departamentos. Presidir ROs e Assembleias. Deveres do GT: Promover o retorno e manutenção das ROs semanais, com lista de presença. Publicar as atas e repasses nas redes sociais e site. Realizar reuniões mensais para acompanhamento, com elaboração de relatório. Deveres dos membros: Participação em 75% das ROs. Casos omissos deverão ser deliberados em RO.
Divulgar amplamente a proposta durante essa semana e elaborar forms para inscrição dos interessados no novo GT Reunião gravada disponível em: https://drive.google.com/file/d/1mu3NjZOgVQfFlT-xBTtTj1002cixBQQ5/view?usp=sharing
Chat da reunião disponível em: https://drive.google.com/file/d/1MFz_5ZiUwdF3tX-g3E3hX7_XKvdSGqQT/view?usp=sharing
Comentarios