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Foto do escritorGT - CAPB

Ata RO - 15/12

Reunião ordinária 15/12

Google meets


Presença : Larissa Parra, Andrezza Saretti, Carla do Nascimento, Daniele Vieira, Joao Vitor Chau, Mariana Prete, Rafael Silva Prado, Victor Bellini, Victor Valsecchi, Isaac Costa, Geisi Sousa


Pautas :

  1. Semana de recepção e representantes discentes

  2. Movimento contra o fechamento do HC

  3. Eleições para reitoria

  4. Ato 18/12


Informes :

Larissa : no último domingo houve uma reunião com os CAs em que teve a realização da carta de compromisso para a chapa 3 assinar. Eu levei os pontos que foi levantado em consenso aqui nas reuniões ordinárias sobre o assunto e os pontos trazidos pelos CAs estavam de acordo também com o que já tínhamos discutido. Então o CAPB criou a carta junto com outras entidades e, por conta disso, assinou também.


Fernanda : houve o contato com a chapa 3 para assinar os pontos e a chapa 3 fez algumas modificações, como nos pontos em relação à relação com a SPDM e a universidade e pontos das ações afirmativas. Assim, eles assinaram com alguns poréns.


Victor : na reunião do conselho de campus, a obra da biblioteca está em um andamento bom e houve reorganização do calendário devido à pandemia. É previsto que a primeira fase da obra seja feita até o final do primeiro semestre. Com a realização dessa primeira fase, a biblioteca já vai estar aberta para os alunos frequentarem, já que a segunda fase da obra vai conseguir ser feita sem perigo com alunos dentro. O orçamento para o ano que vem, apesar dos cortes, vai dar certo para terminar as obras.


Pauta : Eleições para a reitoria


Projeção da carta de compromisso para a chapa 3





Carta compromisso


Dada a conjuntura das eleições para reitoria e a respeito dos retrocessos que as universidades públicas vêm sofrendo, as entidades estudantis que assinam esta carta, construída a partir de deliberação aprovada no Conselho Representativo do Diretório Central dos Estudantes, vem propor a Chapa 3 - Um novo tempo: descentralizar, democratizar, transformar, uma carta compromisso dos candidatos para com os estudantes e as demandas de uma universidade democrática, que garante acesso, permanência e qualidade de ensino, pesquisa e extensão de forma plural, abrangente e popular.

Orientamos voto na chapa pois entendemos que a mesma possui aspectos programáticos mais avançados nos pontos de permanência estudantil, democracia e participação universitária e opressões, do que as demais. Entretanto, é importante frizarmos nossa oposição à qualquer investida privatista na Unifesp, inclusive das chamadas Organizações Sociais (OS), pois nos é muito incômoda a relação da Unifesp com a SPDM, uma vez que essa OS nos impede atingirmos a federalização do Hospital São Paulo e nos representa também inúmeras barreiras quanto ao prédio do DCE por exemplo. Não somos Instituições irmãs e essa parceria problemática com a SPDM nos atrapalha em diversos momentos quanto à autonomia Universitária. Dessa forma, gostaríamos de posicionamentos mais assertivos e explícitos acerca da relação da Universidade com a SPDM, porque existem pontos contraditórios nos espaços abertos ao ME quanto às falas dos representantes da chapa, a qual apresentamos essa carta compromisso, e a chapa tem o dever, caso eleita, de trabalhar com o conjunto da comunidade acadêmica para zelar e defender a Universidade enquanto patrimônio público, e não conceder mais espaço e “autonomia” para que a iniciativa privada parasite sobre a estrutura e pesquisa científica.


Abaixo apresentamos os pontos cruciais desse compromisso com base nos acúmulos que cada entidade trouxe de seus campi:


Paridade e Democracia Universitária:

1. Criar frentes internas em defesa da paridade e eleições diretas para reitor; atuação da reitoria e demais gestores nos fóruns nacionais em prol dessa bandeira.

2. Defesa pela paridade das categorias (docentes, discentes e técnicos) nos conselhos locais e centrais. Entendemos que a luta pela autonomia estudantil tem que ser feita também pela reitoria

3. Promover espaços que pautem as formas de financiamento da Universidade, mobilizando a comunidade acadêmica em defesa da Universidade pública, da autonomia didática-científica e administrativa.


Permanência Estudantil

1. Criação de um plano de trabalho da gestão referente à permanência estudantil com base no estudo das demandas da Unifesp, travando a partir disso a luta por maior orçamento público e implementação de uma verdadeira política de permanência:

2. Compromisso com a permanência estudantil, como fim das restrições de estágio para alunos inscritos na bolsa PAPE

3. Reativação das comissões de moradia estudantil em todos os campi, retomando os projetos de obra e busca por terrenos; além de buscar maior orçamento efetivo daUniversidade, busca de emendas parlamentares para construção das moradia e busca e pressão por concessões dos poderes públicos de terrenos de utilidade pública;

4. Reajuste do auxílio creche, criação e manutenção dos trocadores e brinquedoteca para estudantes, docentes e técnicos;

5. Política de transporte nos campi, facilitando a locomoção e intensificando o debate sobre mobilidade com os municípios;

Orçamento:

3. Garantia de orçamento participativo em todas as pró reitorias e campi, envolvendo as entidades estudantis no processo.

4. Lutar por financiamentos e orçamentos públicos


Ações e Programas Afirmativos:

1. Critérios étnico-raciais para bolsas de pesquisa e extensão na graduação e na pós graduação.

2. Lutar de forma concreta contra outras opressões (raça, sexualidade, gênero, entre outros) e deixar de tratá-las como determinantes sociais (fragmentação) e sim como determinação social (entendendo que todas elas se relacionam e que só dessa maneira consegue-se lutar contra a causa que as gera)

3. Compromisso com o alargamento do conceito de Comunidade Acadêmica: Pensar para além de discentes, docentes e funcionários, a importância das comunidades do entorno do campus para o funcionamento da estrutura acadêmica. Sendo assim possível oferta de cursos, bolsas e recursos aos moradores do bairro.

4. Criar espaços em comum da Universidade com movimentos sociais, trabalhadores e moradores dos entornos da Universidade a fim de orientar a criação de programas de pesquisa e extensão com base nas demandas populares


Tripé Universitário:

1. Criar espaços em comum da Universidade com movimentos sociais, trabalhadores e moradores dos entornos da Universidade a fim de orientar a criação de programas de pesquisa e extensão com base nas demandas populares.

2. Garantia da criação de uma Pró-Reitoria de Ações Afirmativas

3. Compromisso com a visibilidade e incentivo a Projetos de Extensão: Calendário de reuniões entre os projetos, a nível campus e intercampi.

4. Compromisso com a democratização do acesso à bolsas pela Fundação UNIFESP, descentralizando o incentivo da unidade São Paulo.


Hospital São Paulo:

1. Maior regulamentação da relação Unifesp-SPDM e participação e estudantil no Conselho Gestor do HSP.

2. Oposição em relação à proposta de maior autonomia do HSP





A carta assinada com as modificações pela chapa 3 :






Larissa : ele retirou todo o parágrafo de paridade e sugeriu a criação de fóruns, como se fóruns fossem resolver a questão da autonomia estudantil


Fernanda : acha problemático ele ter retirado toda a contextualização que os CAs colocaram na carta em relação à SPDM. Estudantes não tem peso e força de tomadas de decisões em relação ao Hospital São Paulo. O prédio do DCE, a atlética e o prédio da escola paulista de enfermagem são terrenos privados da SPDM, então ficamos em vulnerabilidade nesses espaços. A SPDM, a partir de 1998, tornou-se organização social e, com isso, traz várias questões problemáticas que são ignoradas pela chapa.


Chau : está contemplado pela Fernanda, está incomodado com essas alterações, pois não há como assinar um documento que foi alterado. Achou meio ofensivo. Ficou preocupado com a alteração da paridade estudantil e da relação com a SPDM.


Victor Bellini : acha que a chapa 3 ficou incomodada com a análise de conjuntura e retirou por não se comprometer com uma análise de terceiros, então assinou apenas os compromissos. Acha legítimo a chapa ter tirado essa análise. Questiona se essas retiradas invalidam o apoio crítico


Valsecchi : concorda com o Bellini, pois acha válido a chapa não assinar uma análise de terceiros, sem ter tido a oportunidade de discutir isso com as pessoas que realizaram a carta.


Fernanda : o conselho estratégico não tem o mesmo caráter deliberativo do conselho gestor. Lembrando das outras chapas, elas também não tem um compromisso em estabelecer uma outra relação com a SPDM, elas também veem a SPDM como irmã. Acha que se apoiarmos a chapa 3, temos que fazer essa ressalva.


Chau : entende que a chapa 3 era a menos pior e que a gente pode apoiar apesar de não terem esses requisitos mínimos da carta. Discorda parcialmente do Bellini e do Valsecchi, porque tudo bem ele não assinar a análise, mas a questão é se ele não assinou como estava, não podemos publicar da forma como mandaram.


Larissa : entende todos os pontos levantados


Bellini : é justo eles não concordarem exatamente com o que a gente escreveu. Traz pontos a favor e contra o apoio à chapa depois de modificarem a carta.


Fernanda : na carta tinham pontos de análise máxima que foram retiradas. Acha importante refletirmos o que significa isso politicamente.


Chau : contemplado pela Fernanda. Em relação à carta de apoio, o capb já fez esse tipo de carta com uma chapa anteriormente e teve contato com a chapa para realização da carta. O contato com a chapa 3 não foi suficiente para formar uma carta em conjunto.


Carla : questiona se alguém sabe sobre a lei federal de paridade dos estudantes em conselhos


Larissa : acha que é importante caso apoiemos a chapa 3 deixarmos bem explicito nossos pontos contra e oposição, pois vai ser uma chapa que vamos fazer uma grande oposição durante o seu mandato. Ressalta que a simbologia do apoio não é convencer os outros a apoiarem também, mas para colocar apoio a um projeto político.


Fernanda : o problema da paridade é uma questão federal mesmo, mas isso não impede a reitoria de ter essa luta em seu horizonte. Sobre o que a larissa disse, acha importante mesmo que façamos as ressalvas e críticas no apoio à chapa 3.


Bellini : respondendo a Carla, tem um parecer da procuradora da Unifesp de 2015 que afirma que pode ser feita a consulta com a paridade que quiser, mas que a paridade no consu não pode ser feita. Acha que vamos ficar com o peso na consciência


Larissa : propõe que postemos a nossa carta original e dizer que a chapa 3 está menos afastada desse projeto político estabelecido


Fernanda : acha que perde o sentido tecer o apoio nesse sentido. Ressalta a importância do apoio como simbologia no contexto atual da intervenção. Coloca uma contra proposta a da Larissa.


Encaminhamento

Proposta 1 : Assinar a carta de apoio e fazer a crítica ao posicionamento em relação a SPDM enquanto entidade irmã afirmando nossa posição contrária a essa análise e que nos manteremos firmes nas críticas às relação UNIFESP-SPDM no que tange direção do Hospital São Paulo e nossos espaços de convivência e organização política

Proposta 2 : Não assinar a carta de apoio e fazer uma publicação em relação a toda a discussão e pontos levantados nessa e nas últimas reuniões - APROVADO POR MAIORIA DE VOTOS


Votos :

  • 4 para proposta 2

  • 3 para proposta 1

  • 3 abstenções


Pauta : mobilização ato 18/12


Chau : no CR-DCE de duas semanas atrás, foi tirado encaminhamento para realização de uma mobilização presencial no dia 18/12, na Paulista, com poucas pessoas, como forma simbólica mesmo. A mobilização seria contra os cortes de orçamento nas federais para 2021. Tem um grupo de trabalho que está organizando essa mobilização.


Fernanda : o principal ponto é a questão das medidas sanitárias. Estamos com uma perspectiva caótica e nebulosa em relação ao orçamento para o próximo ano. Se não for aprovado orçamento para 2021, a gente ficaria nos três primeiros meses com 1/12 do orçamento. Questiona o que os outros acham sobre essa mobilização


Larissa : propõe apoiarmos a mobilização e divulgarmos sobre, mas não entrarmos no grupo de trabalho, porque não temos pernas para isso no momento.


Fernanda : concorda em não entrarmos para o grupo de trabalho.


Encaminhamento

Proposta: apoiar o ato presencial e divulgar enquanto CAPB e fazer as articulações necessárias para que os estudantes que quiserem participar da mobilização ou do ato - APROVADO POR CONSENSO

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