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Foto do escritorGT - CAPB

Ata RE - 11/12

ATO REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA 11/12

Google meets


Presença : Larissa Parra, Camila Santos, Carla do Nascimento, Daniele Vieira Passos, Deisi Graziele, Debora Alicia Rezende, Joao Vitor Chau, Rafael Prado



Pautas :

  1. Eleições da reitoria

  2. Extensão do GT

  3. Movimento contra fechamento do HC



Informes :

Chau : é representante discente do Conselho de Campus, que discute basicamente sobre infraestrutura. No plano diretor de infraestrutura rege como o a Unifesp vai seguir sobre a questão de infraestrutura. Ano passado, a prefeitura municipal de São Paulo doou dois terrenos para a Unifesp. Existem 5 prédios no plano diretor que precisam ser construídos nesses terrenos, entretanto não se tem verba de custeio direito, então não existe verba de capital para investir nessas construções. No conselho de campus da semana passada, foi apresentado um edital que ainda vai ser aberto para empresas de consultoria, a qual vai avaliar os possíveis interesses financeiros de empresas (estudo de viabilidade) para financiarem os prédios, ou seja, esses prédios só vão surgir se tiver interesse da iniciativa privada, além da próprio estudo de consultoria também ser feito por iniciativa e financiamento privado. Esse processo de privatização está sendo naturalizado e usa-se o discurso de que a universidade vai ter autonomia, mas essa autonomia não é total, pois a empresa só vai financiar se for de interesse dela própria.


Chau : a Fernanda foi contatada por um grupo da turma 83, que gostaria de usar o prédio do DCE e a sala do CAPB para tirar fotos de formatura. Para isso, é necessário enviar uma declaração para reserva de horário do prédio, sendo que as relações externas já enviaram.



Pauta eleições da reitoria


Chau : foi discutido na reunião ordinária de terça-feira discutiu-se sobre as três chapas e foi decidido o apoio crítico pela chapa 3. Entendemos que a chapa 2 não traz respeito à autonomia e democracia universitária e que a chapa 1 tem seus problemas no quesito da permanência estudantil. No CR-DCE, que ocorreu no último sábado, houve um massivo debate entre os CAs acerca das chapas, sendo que a conjuntura nos outros campi está bem diferente da nossa. Os outros campi por exemplo veem mais as chapas 1 e 3 tentando a comunicação, sendo que aqui no campus SP tem-se maior visibilidade as chapas 1 e 2. No próximo domingo, vai haver uma reunião entre os CAs para a elaboração de uma carta de compromisso para a chapa 3, a qual, se não assinar, não daremos o apoio crítico a ela. Também publicizaremos os porquês não apoiamos as chapas 1 e 2. É importante pautarmos a questão das moradias universitárias, porque moradia é extremamente básica para a permanência estudantil, ainda mais considerando o custo da moradia de São Paulo. Teve uma mobilização dentro da comissão de moradia há uns anos, com projeto arquitetônico já pronto, porém ela precisa de orçamento para ser executada. Normalmente, a verba não é priorizada para essa execução, apesar de isso estar no plano diretor de infraestrutura. Pensando também como vai ser o financiamento, porque, possivelmente, pode ser feito nos esquemas da iniciativa privada, com o aluno tendo que pagar aluguel (o que é contraditório).



Larissa : em relação à chapa 3, considera que há muito foco na política antirracista (que trouxe de fato propostas e vontade nessa pauta), não que isso seja um problema, mas que falta a abordagem de outras opressões, que afligem outras minorias e que estão todas interligadas, como colocado no espaço de formação de saúde da mulher. Fala que as opressões não podem ser combatidas apenas com uma frente de políticas, e fala de pautar planos e ações para outras opressões e que dialoguem entre si, não sendo restritas em si mesmas


Carla : em relação à chapa 2, vem com uma proposta sobre a questão orçamentária de forma muito simplista, como se o financiamento público-privado fosse a única solução. Ressalta que o governo federal tem políticas de desmonte da universidade pública, então a chapa 2 vem com um discurso assistencialista voltado à iniciativa público-privada, haja vista que com o governo federal não se dá para contar


Chau : especialmente a chapa 2 tem uma visão assistencialista da permanência estudantil, vista mais como caridade do que como direito. Existe uma relação direta entre EPM-EPE-SPDM, sendo que a SPDM é a empresa que impossibilitou que os estudantes comessem no décimo quinto andar do prédio. Nessa relação, a SPDM toma decisões que contrariam a permanência estudantil


Carla : concorda com o Chau. Ontem teve reunião entre aaapb e chapa 1 na qual foi levantada a questão do esporte como política de permanência e a chapa disse que viam a iniciativa privada como solução. Então a chapa 1 defende o financiamento público, mas em algumas questões traz a solução de iniciativa público-privada. Questiona o que as pessoas presentes acham disso


Rafael : acha que em relação às chapas, tenhamos chegado a um consenso de que a chapa 2 tem características, desde a sua premissa de não ter assinado o termo de compromisso e que já vem fechada com a medicina sem ter discutido com os alunos o seu programa. Mas questiona até que ponto todas as turmas tenham tido acesso a todas as informações das chapas. Gostaria de entender um pouco mais sobre o programa da chapa 3. Não está satisfeito com as propostas da chapa 1 mas nem com a chapa 3.


Larissa: acerca do questionamento sobre o apoio crítico, comenta a discussão no CR-DCE, que trouxe que é necessário apoiarmos publicamente uma chapa, com uma possível intervenção, para demonstrar a opção dos estudantes antes de uma intervenção. Caso uma intervenção ocorra, podemos tomar medidas sobre, mesmo sendo um apoio mais simbólico do que concreto. Além disso, o apoio é crítico, pois a chapa 3 não é perfeita, trazendo propostas como parcerias público-privadas e que não traz propostas para um novo modelo de universidade. Comparando os programas, comenta da escassez no programa na chapa 2 e a dificuldade da chapa 1 em apontar erros da gestão anterior (da qual ela faz parte), entendendo que a autocrítica é crucial.


Chau : independentemente da votação e de quem ganhar, sabemos que no final vai ser decidido no CONSU, no qual pode ocorrer um golpe na hora da lista tríplice e também uma intervenção, então tem a ver com a defesa de um projeto político e não em apoiar cegamente uma chapa, mas sim ressaltar o que apoiamos no projeto político como movimento estudantil. Por exemplo, em relação à questão antirracista, a chapa 3 é a única que traz um plano minimamente plausível e que pode ter efeitos práticos. Então de maneira prática, o Bolsonaro pode intervir e não temos controle sobre isso, então é importante defendermos um projeto independente disso.


Rafael : a gente fica discutindo os mecanismos dos processos e sobre privatização, acho que devemos aprofundar um discurso. Nesse sentido, acredita que a chapa 3 não vai ser um grande avanço.


Larissa: concorda com o Rafael mas entende que não é possível aprofundar nos debates sem passar por esses pontos-chave. Fala, assim como a Carla, para refletirmos sobre possíveis danos de propostas da chapa, como as parcerias público-privadas, maior autonomia do Hospital frente à universidade, etc.


Chau : projeta o programa de moradia da chapa 3, ela reconhece que não houve problemas na atual gestão para a execução da moradia. A crítica seria colocar uma concretude para a proposta, como, por exemplo, reativar as comissões de moradia e indicar com qual financiamento isso seria feito. A proposta do restaurante universitário, a chapa traz que vai congelar os preços das refeições, algo que é questionável na atual gestão que já trouxe discursos de aumentar o preço ou aumentar o preço dependendo da sua situação econômica. A chapa 3 coloca a criação de Pro-reitoria de ações afirmativas e, além disso, coloca-a não apenas para discentes. Outra crítica é a questão da autonomia do hospital em relação à reitoria.

Em relação à chapa 1, ela possui propostas boas, como por exemplo, traz uma proposta de concretude maior em relação à moradia do que a chapa 3, algo que poderíamos ressaltar na crítica à chapa 3.

Defesa pela paridade nos conselhos


Carla : ainda não se decidiu seu apoio, mas confessa que não está 100% convicta. Conversando na reunião, causou maior desconforto apoiar uma chapa sem estar ciente de todas as propostas no programa de cada uma.


Larissa: comenta que também não leu integralmente as propostas das chapas 1 e 3, focando mais em temas de interesse. Sobre a chapa 1, se lembra das problemáticas da gestão atual e do alinhamento da chapa com essa gestão.


Chau : ressalta que no no programa da chapa 2 não tem um tópico sobre permanência estudantil. Entende que não leu todos os programas por inteiro, mas que viu alguns debates e no CR-DCE teve uma discussão muito ampla. Nos momentos em que viu o debate da chapa 2, o Nelson se resguarda dizendo que a gestão atual fez, então também temos que levar em consideração as ações políticas da chapa em relação à permanência estudantil.


Larissa: considera que deveria haver nos conselhos a paridade entre as categorias nos conselhos. Só devemos apoiar uma chapa que defende a autonomia estudantil e a paridade, dado que fora disso não seremos considerados em nossas demandas.


Encaminhamentos: APROVADOS POR CONSENSO

Levar os pontos discutidos dessa reunião para a reunião com os outros CAs e que o CAPB, enquanto GT, possa construir ativamente a carta de compromisso a partir dos pontos levantados na reunião de domingo.


Elaborar documento sobre as chapas, a partir dos pontos levantados aqui e outros, para aprovação na próxima RO.


Pauta extensão do GT


Chau : na penúltima RO, foi deliberado sobre o processo eleitoral e criação de uma comissão eleitoral. Entretanto, nesse meio tempo entre processo eleitoral e a posse da próxima gestão, teria um vácuo no tempo de operacionalizar o CAPB, pois o GT encerra-se hoje. Propõe que o GT seja extendido até a posse da próxima gestão.


Encaminhamento :

Extensão do período de legitimidade do Grupo de Trabalho até a posse da próxima gestão. - APROVADO POR CONSENSO

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