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Foto do escritorGT - CAPB

Ata com a coordenação de curso e diretoria da EPM – 14/05

Presentes: Isaac (84), Daniela (84), Maísa (83), Bruno (83), prof Girão, profa Maria Teresa, profa Cristina, profa Samira, Elaine. Abertura dos profs para que os estudantes façam fala inicial. – Isaac: Agradece reunião. Pontua que não está levando uma discordância dos estudantes em relação ao retorno das atividades, mas que traz questionamentos relacionados a não existência de comunicação oficial e que esta traz insegurança aos estudantes. Reforça pontos que estão na Carta Aberta do CAPB que não foram respondidos acerca da segurança, EPIs, alunos de grupo de risco e possível afastamento em situação de doença. Fala sobre planejamento do 5o ano, se não poderia ser mandado antes dos blocos começarem. – Maísa: Pontua que estudantes demonstraram inseguranças em relação ao calendário acadêmico proposto e que este tem que ser adaptado a realidade atual com participação estudantil. Coloca que outras universidades encontraram outras respostas para o calendário acadêmico como UNICAMP e UNESP. Coloca que diferentemente do que foi pontuado por Isaac em relação ao 5o ano, há sim discordância de alguns alunos com o retorno das atividades presenciais em São Paulo capital no pico da pandemia, uma vez que alguns alunos terão que pegar transporte público, que alguns ambulatórios não estão funcionando e cita exemplo de atividade teórica que acontecerá no hospital, se não haveria um local diferente para que acontecesse. Coloca que muitas inseguranças acontecem pois nem todos os alunos sabem como serão as atividades nas próximas 3 semanas. Ressalta a importância de haver uma participação ativa dentro dos grupos no planejamento das atividades daqui pra frente. – Isaac: Pontua que no CONSU nenhuma unidade acadêmica se colocou como habilitada a retomar as atividades a distância agora, o único a retomar é o 5o ano do curso médico. – Cristina: Pontua que questionamentos são pertinentes e que todas as respostas estão nas cartas que foram feitas pela direção e coordenação do curso. Pontua que foi realizado um documento e encaminhado para os representantes dos blocos do 5o e do 6o ano que responde a todos esses questionamentos. Tudo que é dito são resultado de muitas reuniões com participação dos representantes do 5o e 6o ano. Nunca tiveram reuniões sem a participação dos alunos e a voz do aluno era aberta. Todos questionamentos foram respondidos e muitas coisas foram acatadas. Ressalta que todas as reuniões da subcomissão do internato foram realizadas com a presença de alunos. Afirma que resultados foram submetidos à comissão da graduação e que há representação estudantil e docente. Todas as propostas foram aprovadas por unanimidade por docentes e alunos. Elaboração foi conjunta e com representatividade através daqueles que têm assento nesses conselhos e na subcomissão. A maior preocupação em relação ao sexto ano é a proteção. Agradece a esposa do prof Manoel pela ajuda para conseguir EPIs. Máscara, avental, óculos, alcool gel estão prontos para 2a feira. Afirma que alunos terão alimentação no HPS e que o transporte (ônibus com distância adequada) para o Vila Maria está garantido. Ontem conversou com 10 representantes dos grupos do 6o ano e afirma que todos entendem que o processo está realizado de forma adequada e os alunos individuais que não se sentem confortáveis com o retorno podem procurá-la – já está em contato com um aluno nessa situação. Isso também está na carta realizada: as prioridades são proteção, alimento e transporte, e tudo será individualizado. O que foi combinado com os docentes é que não haveria aula presencial, excetuando discussão de caso com poucos alunos. A orientação feita para o 6o ano é a redução do n de alunos por estágios. Todos os alunos já tinham ontem a noite a programação. Se houverem dificuldades, haverá readequação. O calendário será dinâmico, readequado semanalmente a depender da necessidade das alterações para solucionar os problemas que aparecerem. Demonstra felicidade por ambulatórios que já estão retornando, por exemplo o ambulatório da dor em anestesia. Em relação ao 5o ano informa que aulas serão online obedecendo alguns critérios e ressalta a importância de flexibilização de horário. Afirma que conversou com todos os representantes do 5o ano e que apenas uma aluna demonstrou dificuldades com a disponibilidade de internet, mas que isso pode ser solucionado com a disponibilização de PDF e conversa com os alunos para solucionar as dificuldades. Existe a disponibilidade, se houver a dificuldade do aluno ter computador ou ipad, em número restrito, destes serem fornecidos com auxílio do prof Manoel. Ressalta que calendário é dinâmico para que os problemas sejam resolvidos. – Maria Teresa: Ressalta que não é apenas medicina que retorna agora e que cursos que voltaram estão obedecendo a uma portaria do MEC e da PROGRAD do dia 29 de março, que permitiu a continuidade dos estágios profissionalizantes. Os cursos que tem estágio profissionalizantes como o internato da medicina (que foi entendido como tal), 4o ano da enfermagem e 4o ano de fonoaudiologia retornam agora por serem da área da saúde. Não estão voltando única e exclusivamente porque a câmara da graduação ou o curso médico resolveram que voltaria o internato, mas sim em resposta a portaria do dia 29 de março. Estamos tentando “trocando pneu do carro andando” por isso tudo é dinâmico e flexibilizado. Ressalta boa vontade de todos os docentes e de todos os representantes. Todos os representantes estão sendo ouvidos, não apenas os da medicina, mas todos que foram eleitos para essa função nos conselhos e comissões e que estão sendo chamados a isso. Estão obedecendo a portarias e informa que ontem foi prorrogado um prazo de 30 dias que estava permitido para realização de atividades optativas – e por isso que voltaram as atividades optativas, pela permissão de atividades optativas por 30 dias – que teve ontem prazo prorrogado por mais 30 dias. Atividades a distância especiais estão sendo permitidas e foram prorrogadas. Estão fazendo exatamente o nosso calendário baseado dinamicamente a essas alterações que vão vindo, não é uma coisa que decidiram. Menciona aprendizado após terem continuado com atividades online do 1º ao 4º ano essa atividade não foi permitido continuar, então foram paradas toda atividade e o calendário acadêmico. Agora estão sendo retomadas a medida que vão existindo indicações, pois todos estão sabendo que a pandemia não terá um fim em 1 ou 3 meses. – Samira: Coloca que todas essas decisões constam em ata que estas são um documento oficial. Todo esse plano de ensino que ocorreu para o 5º e 6º ano foi discutido nas comissões com os alunos em todas as instâncias de acordo com o regimento, combinado pelos professores e alunos. – Bruno: Pontua que seu e-mail acabou sendo perdido e que não tem recebido convites das reuniões e que não recebeu a carta que a profa mencionou. – Cristina: Afirma que foi pedido que a secretária enviasse para os representantes. Para todos os professores foi enviado o calendário escolar e a carta.

– Daniela: Complementa Bruno dizendo que nenhum dos representantes chegou a receber a carta. O calendário foi recebido apenas pela pauta da CCM e foi compartilhado, mas não receberam o e-mail e solicita que este seja reenviado. – Isaac: Ressalta a questão da carta que os representantes não receberam e que se esta contém as diretrizes do retorno com os critérios de avaliação das atividades a distância, informando como se dará esse retorno isso já resolve bastante das questões colocadas. Assim como as informações dadas nas falas anteriores se estiverem nessa carta por escrito já é uma forma de tranquilizar os estudantes. Pontua que o 5o item do documento enviado da Prograd afirma que a comissão de curso poderia votar o retorno ou não das atividades de estágio e acredita que esse item aprovou o retorno pela CCM e não pelo conselho de graduação porque temos representação neste e não foi votado no Conselho de Graduação, sendo aprovado apenas em uma CCM o retorno e em outra o calendário. – Maria Teresa: ressalta que esse 5o item existe desde o dia 19 de março. Coloca que inicialmente foram completamente bloqueados os estágios e que em regulamentação posterior estes foram liberados devido aos questionamentos daqueles que precisavam destes estágios profissionalizantes para manutenção. Dia 29 saiu portaria permitindo que fossem feitos estágios profissionalizantes. Estágios da medicina estavam permitidos desde o dia 29 de março e quem fez essa leitura de internato como estágio profissionalizante foi a EPE. Ao questionar a PROGRAD, houve resposta afirmativa de que estágio curricular pode ser considerado estágio profissionalizante, por isso houve agilização do retorno. Uma vez que existe essa possibilidade, vamos voltar, sendo aí reiniciada a discussão do como. – Isaac: Pontua que no CONSU onde foi deliberado continuação dos estágios não havia o entendimento dessa forma em relação aos cursos de saúde, por isso inicialmente ficou a dúvida se deveria passar por deliberação em CONSU, mas entende que houve essa reinterpretação. Frisa a importância da carta, que esta seja reencaminhada o mais rápido possível, pede para considerar as questões do planejamento do 5o ano, que este seja encaminhado para o 5o ano e que na carta aberta enviada à coordenação foi pontuado que compreendemos a necessidade de flexibilidade e dinamismo e que a preocupação é que isso não signifique perda na qualidade do ensino. – Girão: Inicia dizendo que está feliz com as manifestações e que o ponto central da instituição são os alunos, que a qualidade do médico que vão devolver à sociedade é o bem maior da instituição. Qualidade de ensino e segurança dos alunos são os pontos centrais desde o início da pandemia. Sobre o afastamento e atendimento de alunos que eventualmente possam vir a ficar doentes: desde início da pandemia há contato com NAE e NASF. O suporte com EPIs partiu exclusivamente da diretoria da Escola pelo movimento de doações pela necessidade de atenção especial aqueles que estão em nossas fileiras. Não há maneira ética de ser reservado leitos para o atendimento de alunos, há um regramento a ser seguido igual a qualquer hospital privado ou público. Os alunos do voluntariado acompanham a vulnerabilidade e as necessidades, foram encaminhadas cestas básicas para dar suporte aos alunos e foi criado junto a equipe de medicina de urgência uma equipe para dar suporte aos residentes e alunos que adoecerem e que eventualmente precisem em suas residências. Foi estabelecida uma linha de atendimento (telefone preferencial junto aos docentes da medicina de urgência) para ter equipes de resgate caso se caracterize isso. Isso não foi divulgado para evitar o caos, mas anunciado para aqueles que podem adoecer. Fornecimento de EPIs é uma batalha cotidiana, não falta EPI em nenhum local do hospital graças ao movimento articulado entre a diretoria da Escola e do HSP, devido às doações feitas em grande parte pelos docentes da instituição. Afirma que o suporte do governo é pequeno, recebemos hoje material via orçamento da união EPI para ensinar para os alunos 550 máscaras cirúrgicas (troca a cada 6h), 2 mil toucas, 300 máscaras N95, 3 mil luvas, 60 alcool gel de 90g – o que não dá para o consumo de um mês. Afirma que já foi feita a estimativa de consumo de todos os alunos de graduação do 6o ano e já está separado no almoxarifado o suporte suficiente para todos os alunos incluindo os alunos da enfermagem até o final do ano. Está incluído para 1a semana 300 aventais, 100 faceshilds, 100 alcool gel 190 e 100 óculos de proteção graças às doações. Quanto ao ensino médico, não é questão para a PRAE e sim para a comissão do curso médico junto a esta diretoria. Se nós errarmos, vamos ter que ter a humildade de corrigir imediatamente. Mas isso é uma função do curso médico. Há uma dúvida de como será o curso médico durante a pandemia, não apenas na EPM, mas em todo o mundo. Está sendo articulado um congresso na área de educação para ouvir como será a educação em universidades do mundo inteiro pois seguramente será diferente. Esse momento é histórico, de profundo aprendizado e vivência e não tem como a área de saúde ficar à margem do maior evento de saúde mundial e essa é a nossa participação. Temos riscos sim, todos nós no exercício da profissão teremos riscos, esse risco é inerente a profissão médica, não temos como se furtar a ele, mas temos que tentar cercar o máximo possível a proteção de todos nós. Quanto a comunicação, se ela falhou, desculpe, mas estamos aqui presencialmente todos os dias desde o início da pandemia e a diretoria tem portas abertas a todo mundo que tiver algum tipo de observação de forma ordenada, educada, civilizada, para que nós corrijamos. Há humildade suficiente para encarar os erros e muita vontade de acertar. Fala em nome de todos professores da Escola. Pontua por último que ninguém tem clareza se estamos vivendo o pico e que pode ser ainda muito pior, ninguém tem clareza do tempo de duração dessa pandemia. Se tiver vacina, podemos ficar um pouco mais otimistas. Sem vacinas, todas as curvas sensatas de previsões preveem 2 ou 3 anos de reclusão intermitente e uso de máscara cotidiano. Se a qualquer momento houver insegurança ou risco exagerado, as atividades serão imediatamente suspensas pois não é objetivo de expor ninguém e a família de ninguém a qualquer risco exagerado, mas há o risco inerente da atividade profissional que escolhemos exercer ao longo da vida. Esse é um momento ímpar de vivência e aprendizado que precisa ser vivenciado por todos nós e o que está em curso com o 6º ano – e daqui a pouco com o 5º – de retorno pleno às atividades, terá que ser avaliado com rapidez também do 1º ao 4º, com reflexão de qual é o momento para o retorno das atividades dos demais, a depender de decisões maiores do governo. Ressalta orgulho que sente dos pares e da resposta da sociedade à pandemia. – Maísa: solicita resposta específica a carta aberta do Centro Acadêmico. – Cristina: ressalta que respostas solicitadas são as atas das reuniões nas quais tudo isso foi discutido e aprovado e na carta previamente enviada aos estudantes junto ao calendário acadêmico. – Girão: afirma que será elaborada a resposta junto ao corpo docente. – Maísa: complementa solicitando um documento compilado com o plano de ensino de todos os blocos, pois até onde tinha de informações nem todos os estudantes sabiam onde estariam nos próximos dias. Deixa o pedido que sejam enviados então a resposta a carta aberta, o documento com o plano de ensino e a gravação desta reunião para o CA. – Girão: Afirma que não será gerada ata, mas que a gravação estará disponível na diretoria. Afirma que a resposta será elaborada e encaminhada na próxima semana. – Cristina: Explica que não será enviado plano de ensino e sim calendário escolar. O plano pedagógico é discutido em particular com cada UC e não podemos mexer no plano pedagógico e sim avaliar o calendário escolar, que será enviado aos estudantes. – Maria Teresa: esclarece que cada curso para existir precisa existir um plano pedagógico, feito especificamente para cada curso e revisto a cada tempo. Existe por exemplo uma diretriz para o curso de medicina de 2014 e o plano pedagógico da escola médica tem que obedecer essa diretriz de 2014 – no site da graduação podem ser encontrados todos os planos pedagógicos da EPM. Além disso, cada UC tem uma ementa definindo quanto haverá de aula prática e teórica e a reposição só pode realizar de acordo essas definições. O plano de ensino não muda. O que mudou no plano de ensino veio do MEC e 200 dias letivos foram flexibilizados, mas estamos obedecendo o mesmo plano de ensino, a menos que o MEC afirme pela aprovação dos alunos ou perda do semestre. – Samira: complementa que o plano pedagógico é baseado em diretrizes e continua o mesmo. O que existe é um plano de ação mediante a situação e medidas do governo. – Maria teresa: Afirma que estão fazendo agora é um Plano de Ação Emergencial solicitado pela PROGRAD baseado nos 30 dias de acordo com a portaria 273 do MEC. Ressalta que o calendário é por isso dinâmico e alunos que têm necessidades especiais – e que não vão voltar no 5 o ou 6o ano – terão esse período dado depois, mas não há resposta de quando, uma vez que o afastamento pode durar um ano e não tem como fazer o aluno passar sem ter realizado as atividades. Estão reagindo a uma situação de pandemia e estamos do mesmo lado sempre. Somos pegos de surpresa no CONSU como quem não dá atenção para nossos alunos e da mesma forma como estamos aprendendo vocês também tem que aprender. Não sei qual o significado de várias atitudes que estão sendo tomadas, estamos do mesmo lado, se não tem aluno não tem universidade. – Samira: Atividades Domiciliares Especiais foram solicitadas aos profs que seja síncronas e assíncronas, entendendo que tem hora que cai internet. Estão lidando com problemas com imagens de pacientes e questões éticas, criaram grupo de apoio pedagógico para profs para melhor elaborar atividades e afirma que nada é estático. – Girão: estamos vivendo a história e a revolução no ensino e tendo a chance de escrever os nossos nomes na história do ensino médico desta instituição. – Maria Teresa: Afirma em relação a pontuações para o Centro Acadêmico que o centro acadêmico tem uma função que também representa os alunos, mas temos a representação dos alunos em todos os órgãos. Ninguém tem a intenção de não ouvir o CA, mas ele é uma instituição separada e são os alunos que representam os alunos. Não é possível abrir para o CA sem abrir para atlética e todo mundo, mas estão abertos a responder para todos os alunos da escola. Existem fóruns específicos e regimentos específicos e ela continuará conversando com os estudantes enquanto estudantes e não como órgão. – Girão: afirma que farão o documento em resposta à comunidade acadêmica – Maria Cristina: afirma que resposta será inclusive para CONSU e PROGRAD uma vez que saiu do campus e não havia necessidade de ter saído. – Isaac: Afirma que sai da reunião mais tranquilo e reafirma a importância do documento para que os outros estudantes não tenham acesso apenas a um repasse dessa reunião mas um documento oficial da coordenação do curso médico esclarecendo todos esses pontos. Nos colocamos enquanto entidade pois gostaríamos de trazer enquanto entidade o sentimento que os estudantes estavam tendo mas que são dúvidas que permeiam todos os estudantes. – Girão: afirma que até no máximo início da semana o documento será divulgado.

– Maria Teresa: Informa que estudantes pegarão EPIs na sala 252, no 2o andar na segunda-feira 7h da manhã. – Girão: Afirma que serão kits selados e individuais. Agradecimentos e encerramento da reunião.

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