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Foto do escritorGT - CAPB

Ata RE - 19/11

Ata Reunião Extraordinária CAPB - 19/11/2020

Google Meet


Presença: Ana Carolina Z. Oliveira, Marlous Vinicius Gomes Lana, Mariana Marioti Prete, Vinicius Moreira Reis, Amanda Vieira, Beatriz D’ávila Pereira da Silva, André Luiz Vidal, Ligia Maria Paiva de Lima, Rhaissa de Queiroz Freitas, Rafael Silva Prado, Laura Jantsch Ferla, Gustavo Volpon, Isadora Oliveira das Chagas, Geovana Vieira, Carla do Nascimento Queiroz, Ana Carolina Motta, Alexandre Veronese Araújo, Palloma Souza Marques Dourado, Joao Victor Souza de Lima, Mateus Menezes dos Santos, Andressa Gomes Vivas, Nathália Alves Santos, Lourdes Rodrigues Gonçalves Neta, Joao Chau, Larissa Parra, Mateus Menezes dos Santos, Beatriz da Silva Rodrigues, Melissa Giroldo dos Santos, Fabiano Raffaelli Macedo, Allan Evangelista Alves da Costa, Daniel Maringelli Pasqui, Rodrigo Pereira Barbosa, Luiza de Mendonca Rocha


Pauta única: Manifestações de apologia ao estupro nos espaços acadêmicos


Amanda: no grupo de whatsapp da 887, um estudante da 88 mandou figurinhas com apologia a necrofilia e anteriormente, com apologia ao estupro. O estudante pediu desculpas apenas por ter compartilhado no grupo errado.


Mariana: coloca que o propósito da reunião é discutirmos o ocorrido e possíveis encaminhamentos do movimento estudantil para isso, podendo incluir vias institucionais.


Ana: logo após o ocorrido, contatou a profa. Daisy e a profa. Samira, solicitando auxílio. Fala que as estudantes que presenciaram estão com medo. Comenta que outros espaços da universidade estão sendo compartilhados com esse estudante. Hoje de manhã a profa. Samira se disponibilizou para conversar com as estudantes e como dar continuidade com processos institucionais e denúncias, se for o caso. Aponta que se sentiu bastante acolhida. Indica que pode ser elaborada carta a ser enviada para a comissão profissional (presidida pelo prof. Fujita) e pode ir para a CCM ou para a PRAE, sem qualquer exposição. Essa carta serve de denúncia, com a exposição do nome do apologista, e deve conter relatos das meninas que sofreram com isso, expressando o que sentiram acerca do ocorrido.


Mariana: questiona se seria vantajoso a carta ser escrita e assinada em nome do CAPB. Num encaminhamento, podem ser destacadas pessoas para isso.


Amanda: relata que conversou com o estudante no privado e que, em outro grupo, haviam compartilhado isso com ele e por engano, compartilhou errado no grupo 887, dizendo que iria fazer críticas ao conteúdo. Ele afirma que saiu do grupo de onde esse conteúdo veio.


Gustavo: sobre a fala da Ana, comenta de procurarem os professores para trocar de grupos de trabalho e não precisarem compartilhar esse espaço com ele.


Larissa: pensou em enviar carta como entidade e também como indivíduos. Também comenta sobre divulgar amplamente, para além do âmbito da CCM, e publicizá-la nas redes do CAPB.


Ana: fala que devem ser feitas duas cartas, sendo que a carta enviada para a comissão profissional, com o nome do estudante.

Vinicius: acha importante que seja levada essa carta de repúdio aberta para os outros conselhos, como CONSU e CAE


Chau: concorda com o Vinicius, entende que pode ser levado também em outros, como CG. Pensando como movimento estudantil, acha importante trazer o que é a cultura do estupro, a raiz desse pensamento, em espaços de acúmulo e outros debates fora de instâncias.


Andressa: entende que algumas coisas podem ser feitas, como encaminhar denúncias para a comissão profissional, publicar conteúdos nas redes sociais, elaborar outra carta para espaços institucionais para além da comissão profissional


Vinícius: a proposta da carta para a comissão profissional entende que não cabe nesse espaço decidir por ela, pois é algo mais das meninas da 88 e 87. Entende que a manifestação a ser divulgada nos órgãos poderia ter o mesmo conteúdo da carta para a comissão.


Larissa: sobre o espaço de formação, fala de um formato com roda de conversa, com um facilitador, não apenas para adquirir acúmulo mas também para promover acolhimento e compartilhamento


Chau: diz que está sendo planejado o espaço “Saúde da Mulher” em que vai ser abordado as determinações do processo saúde-doença ligados à condição da mulher na sociedade. Vê que isso é importante também para trazer uma melhor formação como um curso de medicina


Andressa: entende que a carta para a comissão e a carta de repúdio deviam ser diferentes, pois tem medo de sofrermos algum processo jurídico por expor o nome do menino, por exemplo. Questiona o que as pessoas acham sobre a exposição em uma carta de repúdio. Também acha importante que o espaço tenha objetivos amplos, como propagar conhecimento e acolher.


Chau: sobre o que a Andressa disse, acha que não precisa expor nomes dos envolvidos. Vai dar um exemplo do que já viu, quando aconteceu um assédio moral dentro de um conselho, foi trazido isso em nome dos conselheiros, trazendo mais a problemática do que o nome dos envolvidos. Então, entende que pode ser trazido em um âmbito mais geral com a problematização mais profunda.


Mariana: propõe que sejam tiradas pessoas para escrever essa carta de repúdio e ver se outros CA’s querem assinar.


Vinicius: questiona se todo mundo está de acordo com a metodologia da escrita do texto. Questiona se existe uma data para o encaminhamento da carta para a comissão profissional


Ana: a ideia é encaminhar já na semana que vem. Ressalta a importância de nós denunciarmos ele.


Larissa: questiona sobre a carta, se poderia enviada para outras instâncias antes de ser levada para conselhos, por meio de e-mail, por exemplo.


Vinicius: acha que o email pode ser enviado para a secretaria do curso, reitores, secretários das instâncias.


Amanda: preocupa-se que tenha uma denúncia em relação à universidade, acha que deve ter uma denúncia em relação ao ocorrido.


Mariana: entende que o teor da carta não envolve um protesto contra a universidade, mas sim para colocar a comunidade universitária com um todo a par da situação


Chau: traz uma reflexão em relação da carta levada às entidades. Entende que não é uma carta com manifestações contra a universidade, mas acha necessário ressaltar que essa cultura do estupro é propagada no curso de medicina em universidades federais. Por exemplo, acha que deveria ter um suporte estrutural, pedagógico e psicológico da universidade em relação a esses eventos.


Andressa: concorda com o Chau, entende que poderia ser pedido que mudanças pedagógicas fossem feitas para inserir essa temática dentro da universidade e também para ficar mais explícito um canal de denúncia, caso tenha. Se não tiver, acha importante colocar isso como demanda.


Mariana: concorda com a Andressa.


Encaminhamentos (aprovados por consenso):

Elaboração de carta, em nome do CAPB, manifestando-se acerca do ocorrido e de suas problemáticas, trazendo também propostas de intervenção dentro dos espaços da universidade (como publicização de canais de denúncia, abordagem do tema na formação), com autores a serem destacados, assinada pelo CAPB, outras entidades estudantis e indivíduos, com publicização nas redes sociais do CAPB e em instâncias amplas da universidade.

Data : segunda-feira (23/11)

Enviada no email para : autoridades da Unifesp, entidades estudantis

Levar nas instâncias : CONSU, CAE, CG, CCM, Congregação da EPM

Autores : Andressa, Mariana, Larissa, Chau


Realização, a partir do departamento de política, de espaço de acúmulo no CAPB para discussão ampla do tema, com objetivos de propagação de conhecimento e acolhimento.


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