Pauta única: Planos de ensino para as ADEs
– Maísa: comenta da importância do momento para discutirmos coletivamente e reunir os planos e particularidades de cada turma. – Chau: faz contextualização sobre as ADEs, que iniciaram de maneira irregular na EPM. Comenta que os docentes da EPM colocaram muito enfaticamente a necessidade de retornar logo e sobre os vários apontamentos sobre a dificuldade de participação estudantil. – Vinícius Reis: coloca que a nossa participação é muito válida e que temos muito para contribuir, debate que surgiu desde o retorno no internato. Algumas questões que apareceram nas discussões nos grupos foi a diferenciação entre atividades teóricas, práticas e práticas que poderiam ser transpostas para a prática, além da carga horária. Entende que não podemos simplesmente aceitar tudo isso e que seria bom que cada turma trouxesse como está ocorrendo. – Fernanda: aponta extrema preocupação na adaptação das práticas para as ADEs, prejudicando ainda mais a qualidade do ensino (que já ocorreria com a parte teórica). Comenta sobre a UC de clínica médica que teve uma grande carga horária prática foi adaptada para a teoria e coloca que essas decisões não deveriam ser tomadas somente pelos docentes, e relata do movimento na turma 85 para oferecer sugestões para os planos, que não foram consideradas pelos docentes. – Ana Carolina: comenta sobre alguns problemas apontados pelos alunos no plano de ensino. No primeiro momento das ADEs, levaram feedbacks para os docentes e para as subcomissões. Algumas demandas foram atendidas, como diminuir a carga horária síncrona. Aponta que as especificidades e critérios sobre as avaliações e plataformas não foram colocadas nos planos. Comenta das atividades práticas de anatomia descritiva que foram totalmente adaptadas para o ensino remoto. – Vitor Gabriel: comenta da separação das subcomissões para cada ano, o que não foi aprovado pelo NDE. Receberam um calendário do 4º ano, vindo da subcomissão, pronto, sem considerar o que os estudantes levaram. Algumas UCs totalmente teóricas, que já eram pesadas com 2 semanas de aulas, foram comprimidas em 1 semana, por exemplo. Dentro disso, comenta da disponibilidade de tempo dos estudantes (75% dos estudantes não tem mais do que 4h de estudo por dia), que não foi considerado no plano. Fizeram uma contraproposta, com diferentes datas, que foi muito mal recebida pelos docentes na reunião e colocada em votação. Considera que essa votação foi inválida pela votação ter sido realizada dentro dessa subcomissão apenas do 4º ano, o que não tinha acontecido desde o começo (mantiveram 3º e 4º anos). Aponta algumas grosserias feitas pelos docentes durante a reunião. Assim, escreveram um abaixo-assinado contestando esse processo, que ainda está aberto. – Chau: comenta sobre a 87, de matérias que tiveram toda a carga horária prática adaptada para ADEs e sobre o que está sendo considerado exceção, que é anatomia topográfica, que segundo o plano terá atividades presenciais mesmo no contexto da pandemia. – Maísa: comenta que é importante refletirmos na totalidade o retorno das atividades. Da sua visão na Denem, algumas universidades iniciaram o EaD desde o começo e outras ainda estão analisando. Comparando com a USP e a Unicamp, por exemplo, a Unifesp apresenta maior inserção de estudantes em vulnerabilidade. Assim, não podemos deixar de olhar para essas particularidades e a continuidade do curso levando em conta as dificuldades enfrentadas pelos estudantes. No contexto de pandemia, não deveríamos estar pensando em continuar o curso a qualquer custo, mas sim refletir sobre as mudanças na realidade e adaptá-las a esse contexto. Existe a possibilidade dos estudantes não acessarem as atividades por questões de acesso e saúde mental e além disso a participação dos estudantes que foi apontada desde o início não aconteceu. – Vitor Gabriel: coloca que devemos ser pragmáticos e entender que as atividades irão retornar e que o caminho é buscar soluções práticas dentro das turmas, não aceitando esses planos. Questiona o que será feito na reunião de amanhã em termos da nossa mobilização, e no caso da aprovação desses planos. – Fernanda: aponta que muitos estão preocupados com a qualidade de ensino e da nossa formação. Dessa forma, a nossa participação é muito importante e que poderíamos montar um documento coletivo pautando essas contradições. Assim, devemos decidir as próximas etapas da nossa ação e refletir também sobre outros instrumentos de ação, como o apontado pelo Vitor. Coloca que continuar o ano a qualquer custo também é perder o ano, e que muitas pessoas já foram atropeladas neste processo e mais ainda poderão ser atropeladas com o retorno. – Maísa: entende o colocado pelo Vitor, mas que o movimento de reavaliar e reestruturar o ensino não está sendo feito pelos docentes ou com a participação dos estudantes. A partir disso, devemos pensar que é muito complicado em aceitar coisas que são dadas. Comenta sobre o movimento do CAPB que levou questionamentos para a instituição, que decidiu que não ouviria o CA (o que aconteceu também em outras instituições). Aponta para a falta de paridade e democracia nos espaços deliberativos. Assim, não deveríamos desistir. – Chau: comenta sobre a dificuldade de construir uma argumentação e uma contraproposta sendo que não temos esses planos com os detalhes. – Rafaela Bassetti: concorda com o colocado acima e aponta que é necessário pensarmos que a reunião já é amanhã. – Fernanda: questiona como está essa movimentação nas outras turmas e comenta da possibilidade de se elaborar um documento via CAPB. Além disso, comenta da nossa mobilização a partir da aprovação ou não desses planos. – Vitor Gabriel: comenta que essa questão do tempo foi pontuada nas reuniões, dado que os planos ainda devem ser enviados para a ProGrad. Foi apontado que falta tempo para articulação sobre esses planos e que, por conta do atraso para entregade alguns planos pelos docentes. Além disso, comenta que ao longo desses 3 meses os planos não forma de fato adaptados, só sendo uma cópia do PPC. – Vinícius Reis: concorda com o colocado pelo Vitor, mas que essa questão do tempo deveria ter sido considerado ao pensar na data de retorno, dado que está se correndo com esses planos e ignorando a participação estudantil. Aponta para a elaboração de um movimento centralizado no CAPB, dado que muitas questões são semelhantes nas turmas, como carga horária e avaliação, e que podem ser feitos documentos por turma. – Mariana Sousa: coloca que esses documentos estão sendo elaborados, tocados pelos representantes de turma, mas que também pode ser feito um documento unificado para dar mais força. Além disso, aponta para as duas semanas iniciais que tivemos de ADEs e que foram contabilizadas como matéria dada. – Ana Carolina: comenta sobre a pouca e difícil participação dentro dos grupos das turmas. – Fernanda: pensando em uma proposta, pensa em um documento que apoie os apontamentos e sugestões feitos pelas turmas, e além disso apontar carga horária excessiva, adaptação da prática para atividades à distância e os conteúdos dados no momento de suspensão. Entende que isso não barra, mas incrementa as ações das turmas. Coloca também que isso é um começo, continuando as discussões sobre as ADEs e pensando nos próximos passos, dado que existe a real possibilidade de aprovarem esses planos desconsiderando as colocações dos estudantes. – Vitor Gabriel: acredita que mesmo que as pessoas não estejam se manifestando, não significa que elas estejam aceitando. Entende que isso não invalida um documento feito em nome da turma. Aponta também para um planejamento para nossas ações. – Maísa: com isso, uma possibilidade é continuar o movimento nas turmas e elaborar um documento único com os apontamentos e abaixo-assinado. – Fernanda: sobre a proposta da Maísa, entende que ela é muito boa, mas que demoraríamos para colher assinaturas. Assim, considera que pode ser elaborado um documento fazendo referência aos documentos das turmas, nesse primeiro momento. – Vinícius: concorda com a Fernanda e entende que um abaixo-assinado em todas as turmas pode ser pensado para no futuro próximo. Comenta que a RO que seria realizada nessa terça-feira, pode ser transferida para amanhã. – Fernanda: entende que está se desenhando um consenso para o encaminhamento e que é importante definir pessoas para construir esse documento. Entende que esse documento iria de maneira geral apoiar o movimento feito nas turmas. – Vinícius: sobre a 86, entende que não será um documento em si, mas algo para elencar pontos para os representantes levarem e embasar a representação. – Gabriela Rodrigues: concorda com tudo o que foi colocado, mas que está bem desesperançosa. Com tudo o que está acontecendo, questiona se um documento será efetivo nesse momento, dado que o próprio documento elaborado pela 85 foi simplesmente desconsiderado. – Fernanda: concorda com o colocado pela Gabriela, mas aponta que não temos questões, no nosso nível de categoria, coletivizadas. Sobre o 5º ano, que já está com ADE, comenta sobre as várias problemáticas em uma UC, que não foram resolvidos. Com isso, coletivamente abandonaram a UC e informaram isso para os docentes. Assim, entende que devemos pensar em etapas e pensar para amanhã e para o pós, concorda com a reunião ordinária para ser realizadas após a CCM e a reunião da Câmara. – Vitor Gabriel: entende o colocado pela Gabriela, mas aponta que um documento nos respalda, sendo que algo oficial é diferente de simples reclamações. Coloca que além disso existem outras instâncias para os quais podemos levar e por isso é importante termos esse documento. – Fernanda: entende que o passo além da CCM não seriam somente as instâncias institucionais da Unifesp, apontando alguns momentos em que a Unifesp não foi capaz de fazer frente às atitudes conservadoras e de autonomia da EPM. Não entende que estamos com o nível de organização pensando na votação de amanhã, mas que podemos usar exemplos como o da 84 e pensar alternativas e discussão à longo prazo.
Encaminhamentos (construídos em consenso):
Elaborar nota baseada na discussão acima, até 19h30 de hoje, 28/06/2020
Colaboram: Fernanda, Daniele, Chau, Larissa, Vinícius
Realizar a Reunião Ordinária amanhã, 28/06, às 18h
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